Guerra na Ucrânia | Rutte pede "garantias de segurança robustas" para a Ucrânia

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Guerra na Ucrânia | Rutte pede "garantias de segurança robustas" para a Ucrânia

Guerra na Ucrânia | Rutte pede "garantias de segurança robustas" para a Ucrânia
O chefe da OTAN, Mark Rutte, falou novamente sobre garantias de segurança em Kiev, mas não disse nada sobre como elas deveriam ser ou quem participaria.

Kiev. O Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, durante uma visita não anunciada a Kiev, pediu "fortes garantias de segurança" dos aliados ocidentais para a Ucrânia. Quando chegar a hora de uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, a Ucrânia precisará ter "a força inequívoca dos amigos da Ucrânia" por trás dela, disse Rutte na sexta-feira em uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. "E é exatamente nisso que estamos trabalhando agora."

Na cúpula com Zelensky, Rutte e chefes de Estado e de governo europeus em Washington, na última segunda-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs garantias de segurança para a Ucrânia, baseadas na cláusula de assistência mútua do tratado da OTAN. No entanto, a forma exata dessas garantias de segurança permanece incerta.

Também não está claro quem deve fornecer as garantias de segurança. Zelensky rejeitou a sugestão da Rússia de incluir a China. Segundo ele, Kiev depende exclusivamente de Estados "que genuinamente apoiaram o país em momentos críticos". Observadores críticos na Ucrânia veem a rejeição de Zelensky como uma lógica política, segundo a qual Estados profundamente envolvidos na guerra na Ucrânia são elegíveis para fornecer garantias de segurança. O peso político real, argumentam eles, não desempenha nenhum papel.

Ainda "muito trabalho"

Na reunião com Rutte, Zelenskyy afirmou que a "estrutura e infraestrutura" das garantias de segurança são discutidas diariamente em vários níveis. Ele ressaltou que isso dá "muito trabalho" e não é fácil.

Questionado sobre o envio de soldados de países apoiadores para a Ucrânia, Rutte disse que era muito cedo "para dizer exatamente qual seria o resultado". Mas também ficou claro "que não queremos uma repetição do Memorando de Budapeste ou do Acordo de Minsk", porque eles não continham garantias de segurança suficientes.

No chamado Memorando de Budapeste de 1994, a Ucrânia renunciou às armas nucleares soviéticas ainda estacionadas em seu território na época. Em troca, recebeu garantias de segurança tanto dos Estados Unidos quanto da Rússia, incluindo o respeito às suas fronteiras.

Reunião entre Selensky e Putin provavelmente não será neste ano

Também não está claro se um encontro entre Zelensky e o presidente russo, Vladimir Putin, realmente ocorrerá. O presidente dos EUA, Donald Trump, em particular, expressou seu apoio a isso no início desta semana.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou na sexta-feira que "nenhuma reunião está planejada". Putin está "pronto para se reunir com Zelensky quando a agenda para tal cúpula estiver pronta", disse Lavrov à emissora americana NBC. No entanto, este "não é" o caso. Lavrov afirmou ainda que Moscou está demonstrando "flexibilidade" em alguns pontos, mas insistindo em outras exigências. Entre elas, a não adesão da Ucrânia à OTAN e questões territoriais. AFP/nd

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